quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Desculpe...
Desculpe por não ter te escrito ultimamente, não é porque me esqueci de ti, pelo contrário, é que tens visitado constantemente meus pensamentos e isso me tira um pouco do eixo, me põe na órbita de outro astro, me faz vagar em mim mesma, nas melhores partes de mim, para ser mais específica, e me faz ficar perdida nesses sentimentos todos que se relacionam a você, e é ai que perco a vontade de escrever para ti. Porque escrever, mesmo sendo eterno e grandioso, e tão vago para nós, meu amor, é tão vago para nosso sentimento- digo sentimento porque receio dizer amor, será que amor é tudo isso? Ou isso tudo chega a ser maior que amor?- As palavras as vezes se findam, de modo que nosso sentimento, quase amor, não parece se findar. E falta algo que as dê vida, que as incorpore, falta o toque, falta você aqui, ou eu ai, tanto faz, só sei que falta, e é essa falta que me faz querer largar todos os esses papéis transbordantes de afeto que escrevo para você e ir correndo completar esse abismo que há entre nossas palavras e nossas carícias por enquanto inexistentes, ir para ti, tocar-te e dar adeus a toda essa agonia que essa distância está me causando.
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